Dólar fecha em queda de 1,23% após anúncio de tarifas pelos EUA

O dólar à vista fechou em queda de 1,23% nesta quinta-feira (3), cotado a R$ 5,62, após oscilações ao longo do dia. A moeda norte-americana atingiu a mínima de R$ 5,59 antes de voltar ao patamar acima de R$ 5,60. A desvalorização ocorreu em um dia de forte impacto global devido à elevação de tarifas de importação anunciada pelo governo dos Estados Unidos. O índice Ibovespa fechou com queda leve de 0,04%, aos 131.141 pontos, destoando das principais bolsas internacionais, que registraram quedas acentuadas. O mercado brasileiro teve oscilações ao longo do dia e manteve relativa estabilidade em comparação às bolsas de Nova York, que registraram quedas expressivas. A imposição de tarifas pelo governo de Donald Trump influenciou diretamente os mercados globais. O dólar apresentou queda em diversos países, enquanto o euro comercial subiu 0,35%, cotado a R$ 6,20. As bolsas de valores registraram fortes perdas, com o índice Dow Jones caindo 3,98%, o Nasdaq recuando 5,97% e o S&P 500 perdendo 4,84%. A sobretaxação aplicada pelo governo norte-americano afetou mais diretamente a Ásia e o Oriente Médio, onde as tarifas ultrapassam 40% em alguns setores. A Europa também foi impactada com tarifas de 20% sobre diversos produtos. A medida gerou preocupação nos mercados financeiros quanto à possibilidade de desaceleração econômica nos Estados Unidos e uma eventual recessão. O temor de uma guerra comercial generalizada levou investidores a evitarem ativos de risco, provocando quedas nas bolsas de valores ao redor do mundo. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a outras moedas, registrou baixa de aproximadamente 1,50%, atingindo o menor patamar desde setembro. Apesar do cenário de instabilidade global, moedas de alguns mercados emergentes, como o Brasil, registraram valorização diante da interpretação de que as tarifas sobre produtos latino-americanos foram menos severas que o esperado. Receba as principais notícias do Estado pelo celular . Baixe aqui o aplicativo do Campo Grande News e siga nas redes sociais: Facebook , Instagram , TikTok e WhatsApp .