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Superlotação das UPAs gera debate na Câmara e divide vereadores

A superlotação das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) da cidade virou assunto da Câmara Municipal na sessão desta terça-feira (1º). Enquanto alguns vereadores justificam a alta demanda como atípica, outros apontam que o problema poderia ser evitado pela gestão municipal. Conforme dados da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), foram prestados quase 4,761 atendimentos nas unidades de urgência e emergência durante a segunda-feira (31). No final de semana, somando sábado e domingo, 6,417 pacientes receberam assistência.  As estáticas foram apresentadas à reportagem pelo líder da prefeita, na Câmara dos Vereadores, Beto Avelar (PP). Ao repercutir a demanda do final de semana e, principalmente, da segunda-feira, ele afirmou que a situação é atípica. “Ontem praticamente bateu recorde, foram quase 5 mil atendimentos. Ontem foi uma segunda-feira atípica, ou seja, os casos de doenças respiratórias explodiram, o que gerou um acúmulo muito grande na saúde”, diz.  Durante o final de semana e também na segunda-feira, Campo Grande registrou o total de 733 casos de infecção aguda das vias áreas superiores não especificadas. Casos de diarreia e gastroenterite de origem infecciosa ficaram em segundo lugar, com 408 atendimentos. Os números também constam nos dados gerais da Sesau apresentados por Beto Avelar.  Em relação a superlotação, o vereador declarou que não é só a rede municipal de saúde que está lidando com a superlotação. “A comparação que nós temos, através da doutora Rosana, secretária da Sesau, é que Unimed, Cassems, ou seja, todos  estão em superlotação.  Em contrapartida, o vereador e membro da Comissão Permanente de Saúde da Câmara, Dr. Lívio Leite (União Brasil) essa superlotação pode ser evitada. O vereador avalia que o colapso na rede municipal não é novidade e que a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP) precisa intervir para o cenário não piorar.  “O que estamos vivendo hoje na saúde de Campo Grande é um caos instalado, e só vai piorar se não houver uma intervenção imediata. Mesmo assim, qualquer mudança real será a médio prazo. Tenho reforçado que essa é uma crise orçamentária”, enfatiza. Lívio também defende que as doenças respiratórias não podem ser usadas como justificativas para a superlotação das unidades de saúde. Isso porque já é esperado que algumas épocas do ano manifestem diagnósticos específicos.  Por isso, a saída é ter um planejamento a longo prazo e recursos para a área da saúde. “Já sabemos que as doenças respiratórias aumentam nesta época do ano. Os indicadores de saúde e os dados epidemiológicos demonstram isso. Então, não pode ser usado como justificativa. Se continuarmos justificando problemas previsíveis, cometeremos os mesmos erros de sempre”, declara.  O vereador aponta que a Sesau não está tomando medidas cabíveis em relação aos profissionais que não estão prestando atendimento nas UPAs. “Há profissionais que estão se ausentando dos plantões e a Sesau não faz absolutamente nada sobre isso. Enquanto isso, a população sofre”, finaliza.  A reportagem entrou em contato a Sesau sobre o caso de superlotação e também sobre a ausência de profissionais nos plantões. O espaço segue aberto. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

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By Thiago Gabriel

Sou um editor de notícias especializado em eventos políticos, econômicos e de jogos online.

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