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Mulher agrediu idosa, asfixiou bebê e causou incêndio com três mortes

A Polícia Civil considera completamente esclarecido o incêndio criminoso que deixou duas mulheres e uma criança mortas, na madrugada de ontem (31), no acampamento indígena “Avae’te”, em Dourados, a 251 km de Campo Grande. Desavença provocada pelo excesso de consumo de bebida alcoólica seria a causa dos assassinatos. A criança, uma menina de um ano de vida, teria sido asfixiada porque chorava muito. Depois, foi queimada junto com a mãe, Mariana Amarilha Paula, 36, e com a outra moradora do barraco, Liria Isnarde Batista, 76. Oragilda batista Fernandes, 29, foi presa perto da cena do crime e autuada em flagrante por triplo homicídio qualificado. Ela apresentou versões diferentes todas as vezes em que foi questionada, mas a polícia afirma ter uma testemunha que a coloca na cena do crime. A mulher também possui queimaduras nos braços e com ela foi encontrada uma caixa de fósforos. De acordo com a investigação, Oragilda era amiga de Liria e de Mariana. As três consumiam bebida alcoólica juntas desde a noite de domingo (30). Durante a madrugada, quando Mariana dormia dentro do barraco, houve o desentendimento entre Oragilda e Liria. A mulher teria desferido um golpe contundente contra a idosa, usando um pedaço de concreto. Em seguida, asfixiou a criança, e, do lado de fora, usou líquido inflamável para atear fogo no barraco. As chamas se alastraram rapidamente e as três vítimas ficaram completamente carbonizadas. Oragilda também foi atingida e sofreu queimaduras nos braços. Testemunhas informaram à polícia que uma pessoa havia saído do barraco, instantes antes do alastramento das chamas. A suspeita foi localizada na Aldeia Bororó, ao lado do acampamento onde ocorreu o crime. Completamente embriagada, ela apresentava sinais de queimaduras recentes. “As lesões foram analisadas pelo médico legista e reforçaram os indícios de sua participação no evento criminoso”, diz a Polícia Civil. Segundo os investigadores, não foi identificado qualquer indício da participação de outro envolvido no incêndio. A Polícia Civil também descartou qualquer ligação das mortes com o conflito por terra, como chegaram a especular ONGs (organizações não-governamentais) que defendem a causa indígena. Até o Ministério de Direitos Humanos e da Cidadania “embarcou” na versão de que homens armados teriam invadido o acampamento indígena disparando tiros e atearam fogo no barraco. Nota oficial chegou a ser divulgada no site do ministério do Governo Lula, mas horas depois a publicação foi retirada do ar. A deputada federal indígena Célia Xakriabá (PSOL/MG) e a ministra dos Povos Indígenas Sonia Guajajara também fizeram postagens em suas redes sociais afirmando que as mortes ocorreram em área marcada por conflitos e cobraram investigação rigorosa. Para a polícia, no entanto, as mortes não têm nenhuma ligação com a disputa por demarcações de terra. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

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By Thiago Gabriel

Sou um editor de notícias especializado em eventos políticos, econômicos e de jogos online.

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