Seis homens foram condenados por desvio de R$ 1,5 milhão de uma agência bancária de Campo Grande entre agosto e setembro de 2023, pelos crimes de lavagem de dinheiro, furto e organização criminosa. Como a decisão é de primeiro grau, ainda cabe recurso. Conforme publicação divulgada nesta terça-feira (1º) no Diário da Justiça, Patrick Pisoni Loureiro foi condenado a 11 anos de prisão; Álvaro Silva de Almeida, a 15 anos; e Caio Cesar Pereira Cintra, Natan Martins Moraes, Frhançua Nunes Borges e Luciano Filgueiras Zarbetti, a 12 anos e 4 meses de reclusão. Inicialmente, os seis vão cumprir as penas em regime fechado. O furto que deu início à Operação Bypass foi descoberto após o gerente do banco realizar 129 transferências bancárias ilegais. Na ocasião, a polícia conseguiu identificar o dispositivo eletrônico que havia sido colocado no notebook de um dos gerentes. Com isso, foi descoberto que as transferências estavam sendo feitas daquele computador. O equipamento foi apreendido, e as investigações tiveram início. Quando os suspeitos de envolvimento foram identificados, a equipe policial deflagrou a primeira fase da operação, em dezembro de 2023. Na ocasião, dois gerentes foram presos. Ambos colaboraram com a polícia, e um terceiro envolvido, que seria intermediário do grupo, também foi identificado. As diligências continuaram, e um dos chefes da quadrilha foi localizado em São Paulo. Na ocasião, o delegado Pedro Pillar Cunha, do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), disse que a quadrilha era uma evolução do “Novo Cangaço” e classificou a modalidade criminosa como “Cangaço Digital”, pois o furto havia sido realizado por meio de dispositivos eletrônicos, com menor exposição dos envolvidos e penas mais brandas. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .