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Casos de hepatite A já somam 56 casos em 2025, mesmo com vacinação ampliada

Com 56 casos registrados de hepatite A até o fim de fevereiro em Campo Grande, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul acompanha a situação, já que ao invés de diminuírem, depois de aumento expressivo em 2024, as ocorrências da doença continuam crescendo. Apesar de não terem havido mortes ou necessidade de transplantes de fígado, a quantidade de casos de hepatite A surpreende porque a Capital ficou cinco anos, entre 2018 e 2023, sem nenhum caso da doença. Em todo ano passado ocorreram 165 casos no município e até o fim do mês passado já eram 56. Segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), a maioria dos casos é de homens de 20 a 39 anos. O alerta ocorre também porque a origem de infecção viral é por condições precárias de higiene, água contaminada ou contato sexual. Em 2024 já foram realizadas várias ações para conter o avanço da doença, com análise da água nas residências das pessoas infectadas e vizinhos próximos e sem identificação do vírus da hepatite A. Conforme a Sesau, foi realizado também o bloqueio vacinal, com a imunização de contatos próximos às pessoas infectadas e de população vulnerável ou imunossuprimidas. Mesmo assim, os casos vêm aumentando e segundo o procedimento administrativo, assinado pelo Promotor de Justiça e titular da 76ª Promotoria de Justiça de Campo Grande, Marcos Roberto Dietz, há a necessidade de “acompanhar a perspectiva de redução dos casos nos próximos meses com base nos dados de monitoramento e ações em execução.” Com base nisso, a Secretaria de Saúde já informou ao MP que “considerando os dados de monitoramento e as ações em execução, só teremos uma perspectiva de redução dos casos de hepatite A quando o número de casos novos diminuir significativamente pelo menos por 4 a 6 semanas consecutivas, indicando que a transmissão do patógeno está sendo controlada”, entretanto, isso ainda não ocorreu. Sintomas – Os sintomas se iniciam de forma inespecífica com náuseas, vômitos, diarreia ou, raramente, constipação, febre baixa, cefaleia, mal-estar, fadiga, aversão ao paladar e/ou ao olfato, mialgia e fotofobia. Passada essa fase inicial, observa-se icterícia, aumento do tamanho do fígado e, em geral, diminuição dos sintomas com posterior recuperação clínica. Alguns pacientes podem persistir com fraqueza e cansaço por vários meses. Já os sinais de alarme são caracterizados por: sangramentos de pele e mucosas, edema, sinais de encefalopatia hepática (rebaixamento nível de consciência, sonolência ou irritabilidade, inversão do ciclo sono/vigília, tremor em mãos, convulsão e outras alterações neurológicas. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas  redes sociais .

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By Thiago Gabriel

Sou um editor de notícias especializado em eventos políticos, econômicos e de jogos online.

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