Nesta semana, a Câmara de Belo Horizonte (MG) aprovou aumento de 90% no auxílio-alimentação e estendeu o benefício aos vereadores da capital mineira, que até então não recebiam o adicional. O valor, lá, subirá de R$ 1.250 para R$ 2.374 mensais. Diferentemente disso, em Campo Grande, os vereadores seguem sem direito ao auxílio-alimentação. Segundo levantamento do jornal Folha de S. Paulo, entre as 26 capitais brasileiras, apenas sete preveem o pagamento do benefício para os parlamentares — Recife (R$ 3.095), Belo Horizonte (R$ 2.374), São Paulo (R$ 1.859), Florianópolis (R$ 1,8 mil), Belém (R$ 1,7 mil) e Rio Branco (R$ 1,5 mil). Além disso, Fortaleza (CE) se destaca por destinar R$ 27 mil mensais para despesas de gabinete, incluindo a alimentação. João Pessoa (PB) e Maceió (AL) são as únicas capitais do país que não oferecem auxílio-alimentação nem para servidores nem para vereadores. Campo Grande paga R$ 1 mil de auxílio-alimentação para servidores e está entre as capitais com valores mais baixos do benefício. Na lista, a capital sul-mato-grossense ocupa a 16ª posição entre as que mais pagam, ficando acima de Curitiba (R$ 884,77) e Goiânia (R$ 467,79). Em São Luís (MA) e Natal (RN), o benefício é o menor do Brasil, com valores de R$ 300 e R$ 200, respectivamente. Resto do Estado – No interior, o auxílio-alimentação complementa os salários dos servidores, mas vereadores também seguem sem o benefício. Em cidades como Coxim, Nova Alvorada do Sul (R$ 500), Angélica (R$ 400) e Dourados, os funcionários da Câmara têm direito ao vale-alimentação. Em Dourados, o valor foi reajustado em fevereiro deste ano de R$ 1 mil para R$ 1,2 mil, segundo a Lei Nº 5.170/2024. Em 2019, a Câmara gastava cerca de R$ 52 mil mensais com o benefício. Com o reajuste do auxílio-alimentação em Dourados de R$ 300 para R$ 1,2 mil, o gasto mensal estimado passaria de R$ 52 mil em 2019 para aproximadamente R$ 208 mil em 2024. Outras cidades discutem a implementação ou reajuste do auxílio. Em Corumbá, o tema chegou a ser debatido, mas sem avanços. Já em São Gabriel do Oeste, o pagamento foi instituído em 2019, e uma proposta de reajuste foi apresentada este ano. Em Nova Andradina, uma indicação feita em 2023 propôs um benefício de R$ 500 para servidores que ganham até dois salários mínimos. Em Rio Brilhante, houve um pedido semelhante. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .
Campo Grande está entre as capitais sem auxílio-alimentação para vereadores
