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Vídeo de ‘aula de afogamento’ em curso de vigilantes gera revolta

Técnica de sobrevivência de uma escola de formação de vigilantes em Campo Grande chamou atenção nas redes sociais e causou revolta da categoria nesta semana. No vídeo, um instrutor aparece com uma mangueira jogando água no rosto dos alunos, que quase se afogam. A técnica foi condenada e denunciada pelo SEESVIG (Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança de Mato Grosso do Sul). Em nota divulgada em redes sociais, o sindicato manifestou repúdio. “As imagens expõe cenas de extrema violência e negligência, nas quais fica evidente o grave risco de afogamento e outras lesões físicas e psicológicas”, diz.  O SEESGIG afirma que os métodos vão contra as normas técnicas e legais. “A CONTRASP (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Segurança Privada) considera inaceitável que uma instituição responsável pela capacitação de profissionais de segurança privada utilize práticas que banalizam a violência e o desprezo pela vida, em total desacordo com os preceitos éticos e pedagógicos que devem orientar a formação na área”.  As imagens divulgadas na internet revoltaram a categoria. “Pior ainda vigilantes acharem que essa aula de afogamento com mangueira vai agregar em algo na profissão, tanta coisa que poderiam aprender ao invés de sobrevivência com afogamento”, diz um internauta.  “Vendo os comentários percebi que muitos estão por fora dos seus deveres, obrigações e também dos seus direitos. Todas as escolas de vigilantes e instrutores devem seguir o protocolo que a Polícia Federal exige. Vendo todas essas imagens e analisando, vejo que foge do protocolo. (…) enfim, mesmo tendo consentimento dos alunos é proibido fazer esse tipo de atividade em formação ou reciclagem nas escolas”, completa outro rapaz.  Por outro lado, há quem defenda e afirme que os métodos utilizados pela escola estão dentro da legalidade. “Nessa tenho que discordar, instrutor tem um serviço prestado há anos e mostra muito da realidade da profissão, com certeza ninguém ali participou obrigado do treinamento ou exercícios”, afirma outro internauta.  Após analisar o caso, a PF baniu o instrutor e, por enquanto, ele não pode mais ministrar curso em escolas de formação de vigilantes. O órgão também autuou e multou a empresa. A reportagem tentou contato com a escola por ligações e WhatsApp, mas não obteve resposta. O espaço encontra-se aberto. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.

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By Thiago Gabriel

Sou um editor de notícias especializado em eventos políticos, econômicos e de jogos online.

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