A professora alvo da Operação Discrimen na manhã de hoje, já respondeu a 10 processos por ameaça, calúnia, difamação, injúria e perseguição ao ex-marido e à atual esposa dele ou a pessoas próximas. Em oito casos houve extinção da punibilidade. A 67ª Promotoria de Justiça de Campo Grande e a Unidade de Combate aos Crimes Cibernéticos do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) realizou nesta manhã, busca e apreensão na casa da mulher. O caso de injúria racial está em segredo de justiça, mas o Campo Grande News teve acesso a outras ações que tramitam de forma pública e que mostram perseguição da professora ao ex-marido. Pelo histórico, eles se separaram em 2020 e têm uma filha em comum. Os procedimentos judiciais contra ela – termos circunstanciados e queixas-crime – são de 2022 para cá. Ela o acusa de traição conjugal e o denunciou por lesão corporal à polícia. O caso foi arquivado. Num dos mais recentes, de 2024, o Ministério Público, através do promotor da 2ª Promotoria de Justiça, Kristiam Gomes Simões a denuncia por ameaça depois de frequentes ações contra o ex. Segundo o promotor, a mulher “estaria perseguindo a vítima” e ainda “visualizando e reagindo a postagens por perfis de redes sociais, encaminhando mensagens com ofensas e ameaças, inclusive para familiares e contatos da vítima e de sua atual companheira”. Além disso, conforme a denúncia, ela o perseguia “não apenas pelas redes sociais e internet, bem como em lugares públicos, como na academia que a vítima frequentava, (…), fato presenciado pela testemunha, (…); em frente à residência da vítima, rondando o local, batendo no portão e gritando ofensas e ameaças; perturbando sua esfera de liberdade e privacidade, tudo conforme os documentos e mídias juntados.” Outro procedimento de ameaça foi aberto por profissional que atuava na mesma firma do ex-marido e que teria recebido mensagens da professora falando sobre o fim do casamento e sobre suposta traição. Há ainda um caso de denunciação caluniosa em que ela teria mentido à polícia em boletim de ocorrência. Ela registrou ter sofrido lesão corporal. Nos dois processos de ameaça e ainda em tramitação, a Justiça não conseguiu encontrá-la para intimá-la e a professora foi considerada como em local incerto e não sabido. Os casos tramitam na 2ª Vara Criminal de Campo Grande. A reportagem entrou em contato com a professora, mas ela não quis prestar esclarecimentos, se limitando a dizer que as informações de que ela teria praticado injúria racial são falsas. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .
Professora acusada de racismo tem 15 processos por ameaça e perseguição ao ex
