Militares ligados a MS serão julgados por trama golpista em abril - 813BET - Melhor Entretenimento Militares ligados a MS serão julgados por trama golpista em abril - 813BET - Melhor Entretenimento

Militares ligados a MS serão julgados por trama golpista em abril

Enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) analisa nesta semana se aceita a denúncia contra Jair Bolsonaro e seus ex-ministros, os militares ligados a Mato Grosso do Sul que também são denunciados por integrar a tentativa de golpe de Estado já têm data para serem julgados: 8 e 9 de abril. Eles fazem parte do chamado “Núcleo de Ações Táticas”, o terceiro a ser apreciado na ordem estabelecida pela Corte. Estão na lista o coronel Bernardo Romão Corrêa Netto, que comandou o Regimento Antônio João, em Bela Vista, até 2022, e o major Sérgio Ricardo Cavaliére de Medeiros, também ligado ao Exército. Ambos foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por participação ativa na elaboração e apoio a um plano para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O coronel Bernardo foi preso nos Estados Unidos em fevereiro do ano passado, durante desdobramentos da Operação Tempus Veritatis. Segundo a denúncia, ele participou de reuniões com outros militares para pressionar o Alto Comando do Exército a aderir ao plano golpista. Em mensagens com o então ajudante de ordens da Presidência, Mauro Cid, chegou a falar sobre “limpar registros”, sugerindo destruição de provas. Já o major Cavaliére foi apontado como responsável por disseminar mensagens falsas sobre fraude nas urnas eletrônicas. Em uma das conversas interceptadas, ele defende o uso de violência para garantir a permanência de Bolsonaro no poder: “É só partir com os fuzileiros”, escreveu. Além dos dois denunciados, outros nomes com ligações com MS foram citados nas investigações. É o caso do coronel reformado Laércio Vergílio, que chegou a ser alvo de mandado de busca e foi ouvido pela Polícia Federal, mas ainda não foi denunciado formalmente. O mesmo ocorre com o suplente de senador e presidente do PL no Estado, Aparecido Andrade Portela, o Tenente Portela. Segundo a PGR, ambos mantiveram contatos com membros da cúpula bolsonarista e participaram de articulações que estão sendo investigadas em procedimentos separados. Ordem dos julgamentos – A PGR dividiu as denúncias em cinco núcleos, conforme os eixos de atuação identificados pela Polícia Federal. O julgamento desta semana, iniciado nesta terça-feira (25), analisa o chamado “Núcleo Crucial”, formado pelo próprio ex-presidente Bolsonaro, ex-ministros e militares do alto escalão. Na sequência, vêm os seguintes blocos: Núcleo 2 – Gerenciamento de ações: julgamento nos dias 29 e 30 de abril. Núcleo 3 – Ações táticas (com os militares de MS): julgamento em 8 e 9 de abril. Núcleos 4 e 5 – Desinformação: ainda sem data definida. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas  redes sociais .

Avatar photo

By Thiago Gabriel

Sou um editor de notícias especializado em eventos políticos, econômicos e de jogos online.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *