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Em busca de reconhecimento, Bell Éter é voz de MS em plena Paulista

Nascido em Campo Grande e criado no Jardim Colúmbia, o cantor Bell Éter não espera convite, edital ou que a sorte grande apareça repentinamente. Em busca do sonho de ser reconhecido  e ter o talento visto por multidões, ele pega o microfone, liga a caixa de som e corre atrás. Com dinheiro do próprio bolso, o artista sai de Campo Grande para fazer o que ama Brasil afora. A voz sul-mato-grossense chegou ao público  de abelo Horizonte e até na principal avenida do País, a Paulista, em São Paulo.  E não é qualquer canto. Bell tem um timbre forte, presença marcante e um repertório que vai de Adele a Cazuza, Liniker, passando por músicas autorais. O objetivo? Levar sua voz para mais pessoas, emocionar e, quem sabe, fazer história na música brasileira. “Eu fui pra São Paulo sabendo que ia gastar dinheiro, mas pelo menos lá eu sabia que ia ter visibilidade. Então, comprei um microfone, comprei uma caixa de som e falei: ‘Vou tentar’”, conta. Da tesoura para o microfone – A música sempre esteve presente na vida de Bell Éter, mas por muito tempo ficou em segundo plano. Antes de se jogar na arte, ele trabalhou e ainda trabalha como cabeleireiro. Com o dinheiro que consegue dando cursos de penteados, ele financia as viagens musicais em busca da consagração na carreira. A virada aconteceu durante a pandemia, quando enfrentou um período difícil e encontrou na música uma forma de se reerguer. “Eu sempre cantei, sempre escrevi, mas nunca pensei em fazer isso profissionalmente. Eu ficava lá no meu canto, cantando baixinho, até que um dia comecei a cantar mais alto. Primeiro minhas amigas ouviram, depois meu marido, depois os vizinhos… e aí comecei a acreditar mais em mim”, lembra. De lá pra cá, o cantor já lançou músicas autorais e tem feito apresentações em grandes cidades. Em São Paulo, a primeira vez que se apresentou na Avenida Paulista foi inesquecível. “Tinha criança, adulto, pessoas com mais idade, tinha novo, tinha skatista, gente saindo de obra. E as pessoas começaram a parar em volta de m em um nível que não tinha mais como passar. A polícia veio, fez um corredor pra liberar a rua. Gente descia do ônibus pra assistir e foi algo incrível porque eu não esperava que tanta gente fosse gostar do que eu faço”, conta. Campo Grande: uma batalha extra para os artistas – Se depender do talento e da força de vontade, Bell Éter vai longe. Mas ser um artista independente em Mato Grosso do Sul é uma luta à parte. Ele já tentou conseguir apoio até por meio de editais culturais, mas sem sucesso. “Eu me inscrevi em vários editais em Campo Grande e busquei ter espaço, mas aqui as coisas são muito difíceis para quem é artista independente”, detalha.  Diante da falta de oportunidades, Bell decidiu buscar seu próprio caminho. “Eu comecei a ver que em Campo Grande não tinha muito futuro pra mim e decidi começar a me apresentar em São Paulo, na Avenida Paulista, que lá pelo menos tem mais visibilidade”, detalha. As redes sociais também se transformaram em canal para ampliar o alcance da arte do sul-mato-grossense. Em vídeos publicados, o cantor acumula milhares de visualizações, curtidas e comentários. Mas apesar dos desafios, ele não pensa em desistir. Bell Éter tem um álbum a caminho, previsto para junho, e segue planejando novas viagens e apresentações. “Eu vou me mostrar na rua, em todos os lugares, até ser visto. Porque eu tô investindo tudo que eu tenho, tudo que eu posso e tudo que eu sou nesse sonho”, diz. E o sonho não é pequeno. “O meu sonho é fazer o que o Cazuza fazia, o que a Elis Regina fazia. Eu quero emocionar as pessoas, quero ser uma voz para nossa geração”, declara.  Siga o Lado B  no  WhatsApp , um canal para quebrar a rotina do jornalismo de MS! Clique aqui para acessar o canal do Lado B e siga nossas redes sociais .

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