Cachorro em saco plástico? Calma, não precisa ter medo. Apesar de estranho à primeira vista, se trata de um tratamento feito com ozonioterapia para cuidar da pele dos pets. O método pode ser diferente, mas a médica veterinária, Anelize Sayuri Yoshikawa, afirma que ajuda no combate à dermatofitose – infecção causada por fungo – e inúmeras outras condições ou doenças que afetam os bichinhos. A técnica é uma alternativa terapêutica para diversas doenças, tanto em humanos quanto em animais. Ela usa o gás ozônio para estimular o organismo. Isso aumenta a oxigenação das células e fortalece o sistema imunológico. Além disso, tem efeito antioxidante, ajudando na recuperação de cães e gatos. A veterinária da clínica Bourgelat, explica que o procedimento atua como bactericidas, fungicidas e antivirais e que também pode auxiliar em casos de diabetes, doenças autoimunes, câncer, artrite e artrose, além de acelerar a cicatrização de feridas. Segundo ela, o tempo de cura, quando usado o método, pode ser reduzido pela metade, o que torna a recuperação muito mais rápida. “É muito bacana porque dá uma ajuda. O tempo de cura reduz em 50%, é muito legal. Então um animal que demoraria a sair ou a se curar, você consegue ter uma resposta muito boa dele. A ozonioterapia tem mostrado ótimos resultados, especialmente em animais idosos ou com doenças crônicas”. As aplicações são feitas semanal ou quinzenalmente. Anelize acrescenta que o tratamento melhora a disposição e a qualidade de vida dos bichinhos. “Eu sempre falo para o tutor, que tudo depende do animal ter a resposta. Se na primeira aplicação ele ver uma melhora, então a gente consegue visualizar essa resposta no tratamento”. Outra vantagem do tratamento é que cães e gatos demonstram menos dor após as aplicações. Mas é preciso atenção. Apesar de ajudar bichinhos mais velhos, há contraindicações. A médica ressalta que a ozonioterapia não é indicada para animais que estão com doenças graves em fase terminal. “A gente não consegue atender por exemplo se estiverem muito anêmicos a ponto de precisarem de transfusão sanguínea ou muito prostrados, porque o ozônio acaba debilitando mais ainda o animal que já está assim. Então, o ideal é fazer quando ele ainda está doente ou quando o tutor acabou de descobrir que ele está doente”. Animais com problema de artrose, que precisam melhorar a imunidade, podem fazer o procedimento semanalmente ou a cada 15 dias. “Com isso o animal consegue ter uma melhor atividade, melhor resposta em casa, fica mais ativo, come melhor, fica mais feliz e tira a dor. Existem resistências de algumas pessoas que ainda não têm o entendimento e não acreditam que a ozonioterapia funcione. Quando eles chegam os donos já tentaram de tudo”. Acompanhe o Lado B no Instagram @ladobcgoficial , Facebook e Twitter . Tem pauta para sugerir? Mande nas redes sociais ou no Direto das Ruas através do WhatsApp (67) 99669-9563 (chame aqui) . Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News .