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Após 40 anos servindo lanches, ponto histórico agora é da parrilla

Após um ano fechado, o Chalé, ponto com mais de 40 anos de história em Campo Grande, reabriu as portas para a alegria de quem sentia falta do sabor e do aroma das receitas que vinham da cozinha. Mas, se antes os lanches e hambúrgueres de chapa reinavam, agora o local tem a carne como estrela, preparada na parrilla. E, ao que tudo indica, a troca deu certo. Nas últimas semanas, quem passa em frente ao endereço encontra o lugar lotado, mantendo a tradição de ponto de encontro. A transição começou quando o antigo proprietário, Rolim de Lima Batista, decidiu vender o estabelecimento. “Ele queria passar o legado adiante, mas se preocupava com a preservação do nome e da proposta. Foi um processo de convencimento, mas, desde o início, nossa ideia era inovar sem perder a identidade”, conta Renato Oliveira, um dos sócios. Junto com Renato, Felipe Campos e Diego Moura, cada um com experiência em diferentes segmentos do comércio, viram no espaço uma oportunidade de resgatar e modernizar um ponto histórico da cidade. “Nossa aposta sempre foi preservar algo que já fazia parte da memória afetiva de muitos campo-grandenses”, explica Felipe. A diferença é que, agora, o ‘Chalé Burgar’ virou ‘Chalé Grill’, com a parrilla no papel de destaque. “Nosso estado consome carne de forma massiva, mas percebemos que existem muitas espetarias. Eu sempre gostei do conceito da parrilla, já provei na Argentina e no Uruguai, e achamos que Campo Grande precisava de um espaço assim”, lembra Felipe. No cardápio, os preços das parrillas bovinas e suínas começam em R$ 70. Entre as opções, há a tradicional picanha, a partir de R$ 89; filé-mignon e chorizo, a partir de R$ 75; e o t-bone por R$ 134. A picanha suína é uma opção por R$ 109. O espaço ainda oferece petiscos, como barriga de porco com molho de goiabada (R$ 59), linguiças especiais, batatas e diferentes tipos de acompanhamentos. Além da mudança no cardápio, o local passou por uma reforma que levou quase um ano para ser finalizada. No entanto, a turma manteve o ambiente rústico, a varanda de sapê e as mesas na calçada, características marcantes do lugar. A decisão de reformular a lanchonete não foi tomada de forma impulsiva. A história do restaurante pesou na escolha dos sócios, que viram ali não apenas um negócio, mas um legado a ser preservado. Não é à toa que, desde o anúncio da reabertura, o que não faltou foi expectativa. “Recebemos um cliente que parou o carro aqui na frente e veio perguntar se era verdade que o Chalé tinha sido vendido. Ele tinha uma memória afetiva muito forte com o lugar e chegou a chorar, com medo de que apagássemos essa história”, lembra Renato. “Explicamos que a essência continuaria. Agora vai ser a ‘memória afetiva 2.0′”, brinca. O endereço é  Rua Chaadi Scaff, 29, Bairro Itanhangá. Acompanhe o  Lado B  no Instagram @ladobcgoficial , Facebook e  Twitter . Tem pauta para sugerir? Mande nas redes sociais ou no Direto das Ruas através do WhatsApp  (67) 99669-9563 (chame aqui) . Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News .

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By Thiago Gabriel

Sou um editor de notícias especializado em eventos políticos, econômicos e de jogos online.

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