O dólar caiu 0,43% e encerrou o pregão desta quarta-feira (19) cotado a R$ 5,6474, registrando a sétima queda consecutiva e o menor valor desde 14 de outubro do ano passado. A bolsa de valores também registrou ganhos no dia. O índice Ibovespa subiu 0,79% e fechou aos 132.508 pontos, o maior nível desde outubro. O movimento acompanhou o desempenho positivo das bolsas americanas, que reagiram após quedas recentes. A desvalorização da moeda americana ocorreu diante da expectativa do mercado em relação às decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos.
Durante a tarde, o Federal Reserve, banco central norte-americano, manteve a taxa de juros entre 4,25% e 4,50% ao ano, em linha com as projeções. A decisão levou a uma queda nas taxas de longo prazo dos títulos do Tesouro dos EUA, pressionando o dólar globalmente. Já no Brasil, o Comitê de Política Monetária do Banco Central anunciará o novo patamar da taxa Selic após o fechamento do mercado, com previsão de aumento de um ponto percentual, alcançando 14,25% ao ano. Ao longo do dia, o dólar oscilou entre a estabilidade e a desvalorização. No período da tarde, chegou à mínima de R$ 5,63, mas reduziu as perdas após investidores aproveitarem o câmbio mais baixo para comprar a moeda. Com o recuo desta quarta-feira, a divisa acumula queda de 8,58% no ano, sendo 3,52% nos últimos sete pregões. O mercado agora aguarda os próximos passos do Copom. A previsão é de que o comitê mantenha o ciclo de alta, mas com intensidade menor. O comunicado oficial da reunião deve impactar os negócios na sessão desta quinta-feira (20). Receba as principais notícias do Estado pelo celular . Baixe aqui o aplicativo do Campo Grande News e siga nas redes sociais: Facebook , Instagram , TikTok e WhatsApp .