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Aos 3 anos, Arthur sente dores pelo corpo o tempo todo e precisa de cirurgia

Arthur, que completa 3 anos no próximo dia 25, foi diagnosticado com paralisia cerebral e epilepsia aos 10 meses e luta diariamente contra dores intensas. Por questões de saúde, ele precisará passar por uma cirurgia neurológica complexa, e para custear o tratamento, os pais, Alexandre Lopes Junqueira, de 45 anos, e Tathiana Grotta Furlan, de 43 anos, criaram uma vaquinha online para arrecadar R$ 135 mil. Devido à paralisia cerebral, a mãe relata que o filho tem grande rigidez muscular, o que dificulta manter as pernas esticadas e causa problemas respiratórios e gastroesofágicos. Tathiana explica que Arthur também tem rigidez nos braços, não consegue esticar os membros superiores nem abrir as mãos, além de não conseguir apoiar os calcanhares no chão e ter os dedos dos pés sempre em garra. Devido a essa rigidez, ele não consegue sentar, andar ou engatinhar, conta. Essa tensão excessiva afeta até a mandíbula. “Ele fica apertando a boca, como se estivesse sempre tenso. Sabe quando o músculo fica contraído o tempo todo? Ele sente dores musculares, câimbras e precisa de medicações fortes para conseguir dormir”, relata a mãe. A família já tentou todas as intervenções menos invasivas disponíveis, mas alguns medicamentos perderam o efeito. “Já fizemos aplicação de toxina botulínica para relaxar a musculatura, mas agora, em janeiro, o médico avaliou e falou que realmente não tem mais jeito, o Arthur precisa fazer a cirurgia, senão ele vai começar a ter encurtamento nos tendões e deformidades. Assim, vai entortando o pé, vai entortando a mão, e para a gente evitar essa dor e também essa falta de funcionalidade que ele tem, o médico prescreveu essa cirurgia”, explica Thatiana. O procedimento está marcado para o fim de junho, na AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), em São Paulo. A cirurgia, chamada rizotomia, consiste em uma incisão na coluna, na região lombar. Com o auxílio de um microscópio, o médico identificará e cortará as fibras nervosas responsáveis pela rigidez. O diagnóstico foi um choque para a família. “Nosso mundo caiu. Nos descobrimos em uma realidade que jamais imaginamos viver”, desabafa Thatiana. Após a descoberta da condição do filho, ela vendeu uma ótica e passou a trabalhar home office como social media. O pai é funcionário público. Desde então, o casal busca diversos tratamentos para aliviar as dores do menino. Entre as terapias já realizadas, Arthur passou por tratamento para a Síndrome de West, tipo raro de epilepsia, que exigiu dois meses de corticoides em alta dosagem e isolamento total para controle das crises. O processo acabou provocando atraso global no desenvolvimento da criança. Atualmente, Arthur faz fisioterapia e fonoaudiologia quatro vezes por semana e terapia ocupacional duas vezes. “É um valor que não temos pois desde o nascimento do Arthur enfrentamos muitos desafios financeiros com tratamentos em diversas especialidades médicas e modalidade de terapia, por esse motivo criamos uma vaquinha solidária, para arrecadas esse valor e garantir que o Arthur possa realizar a rizotomia”, explicam os pais em um vídeo publicado nas redes sociais. Quem quiser ajudar pode fazer doações via PIX, usando o CPF de Arthur: 115.384.741-82. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

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By Thiago Gabriel

Sou um editor de notícias especializado em eventos políticos, econômicos e de jogos online.

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