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Com pesca liberada e Carnaval, barcos tomam conta de rios de Corumbá e Coxim

A piracema terminou ontem (28) em todo o Mato Grosso do Sul. Primeiro dia de pesca liberada no ano e também do fim de semana do Carnaval, este sábado (1º) está enchendo de barcos os rios de cidades como Coxim e Corumbá.  Localizada na região norte do estado, Coxim não tem o tamanho da tradição no turismo de pesca que tem Corumbá, no Pantanal. Mas em 2025, o movimento está diferente. “Nos surpreendeu muito. As iscas vivas, vísceras, acabaram. Pousadas lotadas. Nem guia de pesca você acha mais”, conta Josué Bernardo, tesoureiro do grupo de pesca Galera do Taquari. Segundo Josué, o que mais cresce na região é o pesque e solte, que já estava permitido durante o período de defeso. Barcos e locais para ficar até a terça-feira (4) esgotaram rápido, e ele acredita que tenha relação não só com a época de folia. “A região norte estava esquecida no turismo do Estado, mas nós nos reunimos para divulgar melhor. Essa transição que estamos fazendo da pesca tradicional para a pesca esportiva também pode estar atraindo mais pessoas”, afirma. Jaús enormes e pintados podem ser fisgados num ponto em que o Rio Taquari encontra o Rio Paraguai. É na região conhecida como Coronal pelos pescadores de Coxim. “Estamos levando muita gente para lá. Pouco conhecido, pouco divulgado. As águas são transparentes e tem muito peixe”, diz. Corumbá – A pesca em Corumbá divide atenção com seu famoso Carnaval, um dos mais procurados por sul-mato-grossenses e gente de fora do Estado. Agência de turismo de pesca na cidade, a Joicetur vê o movimento crescer desde antes de época festiva. Carmen Balbueno é funcionária há 25 anos e fala sobre a demanda deste ano.  “Desde 31 de janeiro temos um crescimento de barcos descendo o Rio Paraguai. Este final de semana, as pousadas estão lotadas, mas acreditamos que é por causa da folia”, conta. A Joicetur atende apenas pescadores esportivos. Conforme Carmen, a pesca tradicional ainda está presente neste pós-piracema, mas vem perdendo força. “Os pescadores estão mais conscientes e não vêm mais tanto para Corumbá com essa intenção de predação. Até porque é mais trabalhoso levar o peixe, né? Tem que ter a caixa térmica, o gelo, lacrar o peixe… tem ainda a demora para passar na Polícia Militar Ambiental”, relata. Na pesca esportiva, ela defende que o turista “se diverte mais e respeita a natureza”. Garante que quem for pescar em Corumbá vai se esbaldar. “O Rio Paraguai está enchendo e começa a ter muito peixe. Temos visto pintado, cachara, dourado, jaú e até a jurupoca e o tucunaré estão reaparecendo”, finaliza. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas  redes sociais .

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By Thiago Gabriel

Sou um editor de notícias especializado em eventos políticos, econômicos e de jogos online.

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