Mato Grosso do Sul se destaca entre os estados brasileiros com maior proporção de pessoas com ensino superior completo em relação à população total. De acordo com dados divulgados nesta semana pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), analisados pela reportagem do Campo Grande News , 13,28% dos sul-mato-grossenses possuem diploma de nível superior. O estado ocupa a 6ª posição no ranking nacional, à frente de unidades da federação como Minas Gerais (12,73%), Mato Grosso (12,31%) e Goiás (12,46%). O desempenho de Mato Grosso do Sul é impulsionado principalmente pela alta taxa de formação entre as mulheres — no Estado, 15,77% das mulheres concluíram o ensino superior, colocando-o na 6ª posição nacional também nesse critério. Já entre os homens, a taxa é de 10,71%, o que mantém MS entre os dez primeiros, mas abaixo de estados como Rio de Janeiro (12,44%) e Paraná (12,47%). Estados com mais formados – A liderança nacional no percentual de formados pertence ao Distrito Federal, onde 25,44% da população tem ensino superior completo. A unidade federativa também tem as maiores taxas entre homens (23,31%) e mulheres (27,37%). Na outra ponta, o Maranhão aparece com os piores índices do país, com apenas 6,92% da população formada, sendo 8,92% das mulheres e 4,85% dos homens. O cenário de Mato Grosso do Sul também é favorável quando comparado à média nacional. No Brasil, a taxa de formados é de 11,9%, ou seja, MS supera a média em 1,38 ponto percentual. A disparidade entre homens e mulheres formados, no entanto, acompanha uma tendência nacional. Em todos os estados brasileiros, a proporção de mulheres que concluem o ensino superior é maior que a de homens. No caso de MS, a diferença é de 5,06 pontos percentuais. Outro dado que chama a atenção é a diferença entre os estados do Sul e Sudeste em relação ao Norte e Nordeste. Enquanto estados como São Paulo (16,84%), Santa Catarina (15,28%) e Rio Grande do Sul (13,68%) têm altas taxas de formados, regiões como o Amazonas (8,69%), Pará (7,40%) e Alagoas (8,57%) apresentam índices bem mais baixos. Os estados do Centro-Oeste apresentam números acima da média nacional, com destaque para o Distrito Federal. Goiás e Mato Grosso também possuem índices próximos ao de MS.