Quadrilha chilena driblava sistema de segurança e enviava dinheiro ao exterior

Os três chilenos presos por furtar R$ 100 mil de duas agências de uma cooperativa de Campo Grande, crime praticado no fim de semana, eram “experts” em invasão de bancos, segundo a polícia. Driblavam facilmente o sistema de segurança e conseguiam levar grande quantidade de dinheiro sem nenhum alarme. Para dificultar ainda mais serem pegos, o dinheiro era transferido para uma conta no exterior.  A informação foi repassada pelo delegado Pedro Cunha, da Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), em entrevista coletiva à imprensa na manhã desta terça-feira (25). Ele disse que o trio mora em São Paulo e, quando chegou à Capital de Mato Grosso do Sul, ficou hospedado em um hotel. “Monitoraram as agências que iriam praticar os crimes e montaram a logística”, disse o delegado. A agência é escolhida pelo sistema de segurança, específico de algumas agências, no qual eles têm facilidade em desligar.  Segundo a polícia, o grupo já furtou bancos em diversos estados do Brasil, tais como Minas Gerais, Espírito Santo e Santa Catarina. Também já agiu em outros países.  Os chilenos, de 33, 36 e 37 anos, sem nomes divulgados, foram presos no Bairro Santa Efigênia, em São Paulo, nesta segunda-feira (24). Só vieram para a Capital de Mato Grosso do Sul para cometerem os furtos. “Com eles foram apreendidos diversos comprovantes de remessa do dinheiro para uma conta no exterior”.  Também foram localizados instrumentos utilizados para arrombar as agências, alguns dos notebooks e as armas de fogos dos vigilantes. Parte dos R$ 100 mil furtados já havia sido transferida para a conta no exterior. A polícia já solicitou a transferência dos chilenos para Campo Grande.  Furtos – Em Campo Grande, as invasões ocorreram durante o fim de semana, mas funcionários da cooperativa Sicoob, das Avenidas Afonso Pena e Mato Grosso, só constataram ao abrirem duas agências na manhã de segunda-feira (24). “Tentaram invadir três, mas na terceira não tiveram sucesso”, disse o delegado.  Acionadas, equipes policiais e peritos foram aos locais. Eles furtaram mais de R$ 100 mil em espécie, duas armas de fogo, 19 notebooks e 15 celulares.  Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.