Maior evento da modalidade acontece entre os dias 20 e 24 de agosto no Parque Olímpico
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Crédito: Ricardo Bufolin
O Rio de Janeiro está se preparando para receber, em agosto, o primeiro Campeonato Mundial de Ginástica Rítmica a acontecer na América do Sul. O evento será realizado entre os dias 20 e 24 de agosto e acontecerá no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, provavelmente em uma das arenas Cariocas. Os ingressos ainda não estão a venda, mas fiquem ligados aqui que assim que disponibilizarem vamos postar.
Cada federação nacional pode trazer de um a três ginastas individuais e um grupo de cinco ginastas (com um sexto opcional como reserva), dependendo dos resultados dos campeonatos continentais deste ano. Para trazer dois ou três ginastas individuais, uma nação deve terminar entre os doze primeiros na Europa, entre os quatro primeiros na Ásia e na América, e em primeiro lugar na África e na Oceania.
Esses pontos não são nominativos, o que significa que as ginastas que podem não ter competido no Campeonato Continental ainda podem ser selecionadas para competir no Campeonato Mundial. Todas as outras federações podem participar no Rio de Janeiro com uma ginasta individual e um grupo. Como este é um evento sênior, todas as ginastas devem ter pelo menos 16 anos de idade em 2025 (nascidos em 2009 ou antes).
Cinco dias de competição acontecerão, começando com dois dias de qualificações individuais, onde um máximo de dois ginastas por nação podem realizar rotinas em cada aparelho. Até o final do segundo dia, os finalistas individuais do All-Around, Hoop, Ball, Clubs e Ribbon serão confirmados. As 18 melhores ginastas All-Around se qualificam para essa final, com base no total de suas três melhores pontuações, enquanto os oito melhores em cada aparelho participarão das finais do aparelho no último dia.
O terceiro dia, 22 de agosto, marcará a primeira cerimônia de medalhas, para o Individual All-Around. Desta vez, a classificação é baseada no total de todas as quatro pontuações em cada aparelho.
Os grupos fazem sua primeira aparição no quarto dia, 23 de agosto. Cada grupo apresentará duas rotinas, uma com 5 Fitas, a outra com 3 Bolas + 2 Aros. Esta competição não é apenas uma qualificação para as duas finais, onde os oito primeiros participarão, mas também uma oportunidade de medalha tanto para o título do Grupo All-Around quanto para o título de Equipe. Este último é concedido de acordo com o total das oito pontuações de aparelhos individuais de cada nação e duas pontuações de rotina de grupo.
O último dia da competição, 24 de agosto, está reservado para as finais do aparelho, onde quatro títulos de aparelhos individuais e dois títulos de grupo estão em disputa. No total, há nove conjuntos de medalhas a serem conquistadas nesses campeonatos.
Chances do Brasil e em quem ficar de olho?
O Brasil está se preparando para o Campeonato Mundial com uma nova formação e grandes expectativas! No conjunto, a equipe passa por uma renovação após a saída de três ginastas, com destaque para Lavinia Silverio e Keila Santos. A evolução técnica desde Tóquio até Paris foi impressionante, e o Brasil já venceu potências mundiais em etapas de Copa do Mundo.
No individual, três ginastas disputarão as duas vagas para o Mundial: Geovanna Santos (Jojo), competiu Toquio 2020 pelo conjunto, Maria Eduarda Alexandre, uma promessa de 17 anos, e Bárbara Domingos, a Babi, primeira finalista mundial e olímpica da história.
Internacionalmente, temos grandes rivais como Darja Varfolomeev (ALE), Sofia Raffaeli (ITA) e Stiliana Nikolova (BUL), além de promessas como Amalia Lica (ROM) e Rin Keys (EUA). O pódio promete ser competitivo, com o pódio olímpico China, Israel e Itália como favoritos, mas o Brasil pode surpreender e entrar na briga por medalha.
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