By Thiago Gabriel 
Candidatura de Rio-Nitéroi irá enfrentar candidatura de Assunção para sede de uma das próximas edições dos jogos
Crédito: reprodução/Canva Pro
A PanAm Sports anunciou neste sábado, 1º de fevereiro, as cidades candidatas a sediar os Jogos Pan e Parapan-Americanos de 2031. O Brasil entra na disputa com uma candidatura conjunta entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói, que competirá com Assunção, no Paraguai, a única outra cidade postulante à sede.
De acordo com a PanAm Sports, entidade responsável pela organização do evento, a cidade vencedora será anunciada no segundo semestre de 2025, após uma cuidadosa avaliação das propostas. Inicialmente, a votação estava prevista para acontecer em Assunção, durante a Assembleia Geral da entidade, no contexto dos Jogos Pan-Americanos Juniores. No entanto, com o avanço da disputa, a PanAm Sports decidiu alterar seus planos, adiando a definição do vencedor para o ano de 2025.
O prazo para a inscrição das cidades candidatas se encerrou às 23h59 da última sexta-feira, 31 de janeiro, e agora as duas cidades estarão em uma disputa acirrada para garantir o direito de sediar um dos maiores eventos esportivos do continente. Com o Rio de Janeiro e Niterói apostando em sua infraestrutura e experiência com grandes eventos, como a Olimpíada de 2016, e Assunção, que se apresenta com uma proposta de renovação e modernização, a disputa promete agitar o cenário esportivo nos próximos anos.
Histórico
Os Jogos Pan-Americanos de 2007, realizados no Rio de Janeiro, foram um grande sucesso e marcaram um marco importante na história do esporte no Brasil. A competição foi amplamente elogiada pela organização, infraestrutura e pela energia positiva que envolveu a cidade. O evento contou com a participação de mais de 5 mil atletas de 42 países, e o Rio de Janeiro mostrou ao mundo sua capacidade de sediar grandes competições esportivas. O sucesso dos Jogos Pan-Americanos foi um fator determinante para que o Rio fosse escolhido como sede dos Jogos Olímpicos de 2016, um evento que seria ainda maior e mais desafiador.
Contudo, a realização da Rio 2016 foi uma verdadeira vitrine para o Brasil, mostrando ao mundo a capacidade do país em organizar eventos de grande porte. Apesar dos desafios econômicos e políticos enfrentados, os Jogos Olímpicos de 2016 foram, em sua essência, um sucesso, com destaque para a participação de atletas brasileiros, como a ginasta Simone Biles, que conquistou o ouro no solo, e as vitórias históricas no vôlei e futebol. A organização e o legado dos Jogos Olímpicos do Rio, que incluíram investimentos em infraestrutura, mobilidade urbana e cultura, continuam sendo lembrados como um grande feito para o esporte e para o Brasil.
Ginástica no Rio
Quando, em 2007, o Rio de Janeiro foi sede dos jogos, o Brasil teve uma chuva de medalhas, o dia mais dourado da nossa ginástica artística. Das 10 provas aconteceram no mesmo dia e nossos brasileiros consultaram 4 medalhas de ouro (Diego Hypólito no solo e salto, Jade Barbosa no salto e Mosiah Rodrigues na barra fixa) e 5 de bronze (Laís Souza no salto e nas barras assimétricas, Daniele Hypólito na trave, Jade Barbosa no salto e Danilo Nogueira na barra fixa).
Mais medalhas ainda nas outras modalidades. Ouro pr equipes tanto na prova de um exercício quanto na prova de dois exercícios da ginástica ritmíca e ouro na prova de grupo geral, também da GR. Ana Paula Scheffer ainda foi bronze no arco. Já no trampolim, medalha de bronze para Giovanna Matheus na prova individual feminina.
Já na Rio 2016, foi uma chuva de resultados históricos. Além do Brasil ter ficado em 9º no conjunto da ginástica ritmíca e Rafael Andrade na 15ª colocação no trampolim individual, as meninas da ginástica artística deram um verdadeiro show. Mas o melhor mesmo veio com os rapazes: prata com Arthur Zanetti, nas argolas, e uma dobradinha de prata e bronze no solo, respectivamente com Diego Hypólito e Arthur Nory.
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