Dois integrantes do Clã Díaz, um dos grupos que comandam o tráfico de drogas, crimes de pistolagem e sequestros na linha internacional entre Paraguai e Mato Grosso do Sul, foram mortos em confronto com policiais paraguaios, neste domingo (23). Nelson Vilassanti Espínola, 34, e Santiago Benítez Flor, 18, estavam escondidos em um assentamento no distrito de Tava’i, departamento de Caazapá, a cerca de 250 quilômetros da linha internacional. De acordo com a polícia e o Ministério Público do Paraguai, outros membros da organização conseguiram correr para o mato e escaparam se jogando em um rio. Nelson seria o anfitrião do grupo naquela região. Com pelo menos 14 mandados de prisão por assaltos e homicídios, o homem teria usado a mulher e a filha de quatro anos como escudo. Armado com um fuzil AR-15 calibre 5,56, ele foi atingido e morreu. A mulher a criança sofreram ferimentos leves e estão fora de perigo. O outro morto, Santiago Benítez Flor, fazia parte do grupo de 11 bandidos do clã procurados desde o ano passado. Segundo a polícia, ele estava armado com uma escopeta calibre 12 e foi alvejado no momento em que fugia atirando. O pai dele, Bienvenido Benítez González, 48, havia sido preso na fronteira com Mato Grosso do Sul, no dia 6 deste mês. De acordo com a polícia paraguaia, o Clã Díaz surgiu após divisão de outro grupo criminoso da fronteira. Ligados a facções criminosas brasileiras, os bandidos do clã atuam no cultivo e distribuição de maconha, mortes por encomenda e extorsão contra produtores rurais e comerciantes. O líder do grupo, Cristino Díaz, morreu em 24 de fevereiro do ano passado Durante confronto com grupo rival, liderado por Felipe Acosta Riveros, o “Macho”. Diego Díaz Méndez, irmão mais novo de Cristino, é apontado como o atual chefe da quadrilha. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .