Para diminuir número de animais de rua, protetoras se unem para castrar cães e gatos abandonados. A ação faz parte do “Projeto Patinhas: Castrando com Amor” que retomou as atividades neste ano. A idealizadora do projeto, Cármen Lúcia Monteiro relata que até o momento o projeto foi aderido por quatro protetoras, além dela. Sendo o CEASA (Centrais de Abastecimento) o primeiro ponto de coleta desses animais. Em três semanas, 10 gatos passaram pelo procedimento. Cármen explica que o Ceasa foi escolhido por abrigar cerca de 50 animais. Além da grande quantidade, na região, há alguns anos atrás, já ocorreram casos de envenenamento de gatos, por isso o local foi priorizado. “Estamos fazendo esse projeto no Ceasa para evitar a morte em massa e a proliferação dos animais lá dentro”, pontuou. Depois que todos os animais do Ceasa forem castrados, o projeto irá se expandir para outros locais onde há colônias de animais, para os cães e gatos que andam com moradores de rua e outros locais. Como funciona – A Subea (Subsecretaria do Bem-Estar Animal) disponibiliza para as cuidadoras de animais 10 vagas para castrações toda semana. Cármen explica que todos os seus animais já foram castrados, assim como das outras ONGs que aderiram ao projeto. As vagas que estão “sobrando” têm sido usadas pelas voluntárias para realizar a castração dos animais de rua. “Já que não estamos mais ocupados com os nossos, vamos usar essas vagas para tentar amenizar uma situação que irá sobrar para nós protetoras”. Para pegar os animais, estão sendo utilizadas caixas de transporte de pets com ração e petiscos como isca. Após serem capturados pelas armadilhas, o projeto é acionado para buscar os cães e gatos e levá-los para a castração. Com os abrigos cheios, os animais são devolvidos para a rua após o tempo de recuperação da castração. Cármen explica que os machos se recuperam mais rápido e por isso são soltos no dia seguinte. Enquanto as fêmeas precisam ficar por mais tempo em um lar temporário. A protetora detalha que após os animais serem castrados e microchipados, eles são marcados para que seja possível identificar que eles passaram pelo procedimento. “Tendo o animal já castrado não vai ter mais a proliferação mais”, diz. Como ajudar? – O projeto tem recebido doações de rações, petiscos, enforca gato e caixa de transporte de animais. Ainda é possível contribuir com lares temporários e até definitivos. Para isso, basta entrar em contato com a Cármen pelo contato: 67 99917-2914 Apesar do projeto ajudar a reduzir o número de novos animais de rua, Cármen reforça que o problema só irá ser resolvido quando a população se conscientizar. Um dos meios é pensar bem antes de adotar um animal. “Se eu não tenho tempo, se não conseguir cuidar quando ficar doente ou vai mudar, então não pegue. Porque acontece da pessoa pegar porque achou bonitinho ou por causa de um filho e depois descartá. Pra onde que vai?”, questiona. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .