Microchipar causa dor? Veterinário explica sobre o ‘RG’ dos pets

Para muitos tutores, microchipar seus pets pode gerar medo de causar dores e incômodos, já que o objeto é aplicado sob a pele dos animais. Mas, desmistificando o assunto, o médico veterinário Antonio Defanti Junior, da Clínica Veterinária Bourgelat , explica que o “RG” dos pets é praticamente indolor na aplicação e garante uma série de benefícios pelo resto da vida.  “Mas o chip não vai ficar incomodando depois que for aplicado?”, esse questionamento está entre os mais feitos pelos tutores e para começar já respondendo, Antonio resume que não. Com aplicação única e definitiva, o organismo dos pets reconhece o objeto como algo natural e ele se torna parte do animal.  Agora, explicando sobre o que é o microchip, o veterinário resume que ele é uma identificação eletrônica, como seu fosse nosso registro geral. “Ele é a forma mais eficaz e segura de cadastrar o proprietário responsável pelo animal de forma definitiva. O microchip nunca se perde, consequentemente, ele é tudo o que seu animal precisa para voltar rapidamente para casa”.  Na prática, os dados do tutor são vinculados a um banco de dados e sempre que um médico veterinário fizer leitura com um aparelho dedicado a isso, terá acesso às informações básicas como nome do animal, raça, telefone e nome do tutor.  Outra dúvida que também costuma aparecer é sobre o microchip ser um localizador, um GPS, mas ele não é. Sua função é realmente guardar as informações do pet e do tutor.  No banco de dados, você pode guardar todas as informações sobre a vida do seu melhor amigo, incluindo lembretes da vacinação e vermifugação, além de fotos, histórico médico e o que mais você quiser. E, é claro, você comprova que o pet é seu, já que terá seus dados guardados em conjunto aos do seu pet”. Outros benefícios também entram na lista, de acordo com o veterinário, como a liberação para viagens internacionais. Isso porque a maior parte dos países tornou obrigatória a aplicação do chip.  Com isso em mente, um detalhe é que a Organização Internacional de Normalização exige que o microchip atenda a algumas especificações, incluindo que os dados podem ser escaneados por todos os veterinários do mundo.  Para completar e deixar as dúvidas de lado, a aplicação precisa ser feita por um médico veterinário e é simples. “Praticamente indolor, deve ser aplicada na região interescapular, entre as escápulas e ombros do pet. E o valor varia de acordo com alguns fatores, se for ninhada pode ser mais acessível. Em média, custa R$ 140 por animal”.  Acompanhe o  Lado B  no Instagram @ladobcgoficial , Facebook e  Twitter . Tem pauta para sugerir? Mande nas redes sociais ou no Direto das Ruas através do WhatsApp  (67) 99669-9563 (chame aqui) . Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News .