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Cinco tamanduás morreram contaminados por agrotóxico em 1 mês

O Instituto de Pesquisa e Conservação de Tamanduás no Brasil identificou cinco tamanduás-bandeiras mortos por agrotóxicos, neste ano, em Mato Grosso do Sul.  A informação faz parte do estudo “Órfãos do Fogo”, iniciado em 2019, com o objetivo de reabilitar e devolver para a natureza filhotes órfãos de tamanduá-bandeira. Estes animais foram encontrados em Aquidauana e Bonito em janeiro, área de atuação da instituição, mas, agora, o levantamento foi estendido para todo o Estado. A expectativa é de que o relatório seja finalizado esse semestre.  De acordo com a médica veterinária e presidente do instituto, Flávia Miranda, além dos tamanduás, também há relato de mortes de onças, arara, ariranha e anta, pelo mesmo problema.  “É importante dizer que esse mal já acontece nos últimos anos, e agora vem aumentando. Contamina de uma forma que a gente não consegue ver, agrotóxico é considerado um mal que a gente não enxerga Importante frisar que outras espécies estão sendo acometidas, o Pantanal não é nada contra o agro, o pantanal é simbólico para o ecoturismo, então, temos que preservar essa fauna, porque ela também gera bons frutos”, pontuou.  Já os tamanduás monitorados pelo instituto recebem um colete para serem monitorados, o que facilitou a identificação da morte.  “Nós pegamos o tamanduá, cuidamos do filhote por quase um ano e meio, depois libera, e conseguimos monitorar por dois anos, colocamos um colete com GPS. As mortes ocorreram por agrotóxico, inseticidas nas regiões que eles habitam, seja pastagem, área natural, acontece que o agrotóxico está contaminando nosso ambiente”, disse. O instituto surgiu em 2005, e realiza pesquisa com espécies de tamanduás nos biomas Pantanal, Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica, e em cativeiro, nas áreas de biologia, ecologia, sistemática, medicina de conservação, genética e educação ambiental.  Conforme informações do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), para obter o registro no Brasil, o produto agrotóxico é submetido à avaliação de três órgãos do Governo Federal: O próprio Mapa; o Ibama (Ministério do Meio Ambiente, representado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis); e pela Anvisa (Ministério da Saúde, representado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

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By Thiago Gabriel

Sou um editor de notícias especializado em eventos políticos, econômicos e de jogos online.

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