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Contra tarifa de R$ 4,95, população faz protesto no Terminal Morenão

Usuários do transporte coletivo de Campo Grande se reuniram para protesto no Terminal Morenão, na avenida Costa e Silva no fim da tarde de hoje, contra o aumento de R$ 4,75 para R$ 4,95 no preço da tarifa. Pelo menos 70 pessoas com faixas e cartazes se manifestaram. O espaço continuou funcionando normalmente, mas o trânsito ficou lento, com uma das pistas interditadas. Caixa de som anunciava sobre o protesto. Pedindo a revogação do reajuste, aplicado na semana passada e o chamando de “roubo”, os manifestantes tentavam chamar atenção para o ato. Ouvidos pela reportagem, alguns usuários afirmaram que há redução de coletivos no período de férias escolares e que o serviço prestado não vale o preço que é cobrado.  Para se ter uma ideia, a reportagem percorreu o terminal e encontrou banheiros vandalizados, bancos danificados, bem como o painel de horário, além de haver apenas um bebedouro para uso da população que todos os dias trafega pelo local.  Clarice Ferreira, doméstica, 45 anos, reclamou que já ficou 40 minutos esperando um ônibus nos pontos. “Eu pego o 105 e o 075 pela manhã, umas 7h40. Volto às 17h15 e já cheguei a ficar mais de 40 minutos em um ponto de ônibus esperando para voltar. Já aconteceu de passar lotado e não parar. Três quatro e não param. Quando não tem aula piora”, lamentou. Quem também reclamou foi a trabalhadora em serviços gerais, Irenice da Silva, 48 anos. “Eu uso o Ramez Tebet, o 072 e o 517, que é do lado de lá. Minha maior reclamação é que é muito cheio. Porque eles diminuem (a quantidade de ônibus) quando não tem aula. Já não tem, né? Aí quando não tem aula, eles tiram”, disse. Ela ainda disse que  já aconteceu não poder entrar no coletivo devido a lotação e até já presenciou ônibus quebrado. “Já vi motorista não parar porque estava cheio. Já presenciei ônibus quebrando e não chegando. Queria que aumentasse a quantidade de ônibus e melhorasse essas condições”, afirmou. Outro usuário que também reclamou foi o treinador de corrida de rua, Inácio Bardella, de 25 anos. Ele usa com frequência as linhas 522 e 072. “Já me aconteceu de ônibus atolar em uma rua perto de casa. Aí foi culpa da prefeitura e demorou para chegar outro. A principal reclamação é o fato de ser muito caro e não ajudar. Em São Paulo, por exemplo, é R$ 5,00 e funciona, sendo uma cidade muito maior”, afirmou. Polícia Militar, Guarda Municipal e funcionários do Consórcio Guaicurus acompanhavam o ato. Os vereadores Luiza Ribeiro e Jean Ferreira, ambos do PT e o ex-candidato a prefeito, Luzo Queiroz (Psol) também estavam presentes. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

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By Thiago Gabriel

Sou um editor de notícias especializado em eventos políticos, econômicos e de jogos online.

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