O governo federal analisa reduzir o Imposto de Importação de alimentos para alinhar os preços internos aos valores praticados internacionalmente. A medida foi destacada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, nesta sexta-feira (24), após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto. O objetivo é conter a alta dos preços e melhorar o acesso da população aos produtos essenciais. De acordo com Rui Costa, a redução das tarifas poderá incentivar a competitividade no mercado, beneficiando os consumidores. A proposta segue experiências como a de 2024, quando a tarifa de importação de arroz foi zerada para enfrentar os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul, que responde por 70% da produção nacional do grão. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou que o governo não pretende adotar medidas como congelamento de preços ou tabelamentos. A prioridade será estimular a produção agrícola local com base em políticas públicas e recursos já disponíveis. A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) prevê aumento de até 10% na produção de grãos este ano, enquanto o arroz deve registrar alta entre 12% e 13%. Além disso, o governo avalia formas de reduzir os custos do Programa de Alimentação do Trabalhador. O Ministério da Fazenda, sob orientação de Fernando Haddad, estuda diminuir as taxas cobradas nos vales-refeição e alimentação, ampliando o poder de compra dos 22 milhões de trabalhadores beneficiados pelo programa. Receba as principais notícias do Estado pelo celular . Baixe aqui o aplicativo do Campo Grande News e siga nas redes sociais: Facebook , Instagram , TikTok e WhatsApp .