Os órgãos responsáveis pela fiscalização do transporte coletivo aprovaram, nesta quinta-feira (23), a nova tarifa pública, paga pelo usuário, foi fixada em R$ 4,95 – aumento de 20 centavos em relação ao valor atual de R$ 4,75. Já a tarifa técnica, calculada pela Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) com base em critérios contratuais, foi definida em R$ 6,17. Ambas as tarifas serão publicadas posteriormente no Diogrande (Diário Oficial do Município). A reunião, iniciada às 18h, contou com a participação de entidades responsáveis pela fiscalização de serviços públicos. Os cálculos abordaram subsídios e gratuidades, enquanto o prazo para a publicação oficial das tarifas é de 15 dias, encerrando-se em fevereiro. Anteriormente, o Consórcio Guaicurus havia solicitado o aumento da tarifa técnica para R$ 7,79, valor reconhecido em decisão de abril de 2024 pela 2ª Câmara Cível do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). O município, no entanto, argumentava que aplicar esse reajuste aumentaria a tarifa paga diretamente pelos usuários, impactando a população. Desde então, a Agereg e o consórcio disputavam o cumprimento do contrato e suas obrigações. Otávio Figueiró, adjunto da pasta de Regulação, explicou que o reajuste anual cumpre uma exigência contratual e destacou o subsídio de R$ 1,22 por passagem pela prefeitura para cobrir a diferença entre a tarifa pública e a técnica. Ele também afirmou que a agência cobrará o consórcio responsável pelo transporte coletivo para que cumpra suas obrigações contratuais, visando a melhoria do serviço. “Vamos levantar tudo o que o consórcio não está cumprindo para que a agência de regulação exija o cumprimento do contrato. Nosso objetivo é garantir um transporte público de melhor qualidade para toda a população de Campo Grande, especialmente para aqueles que mais dependem desse serviço”, declarou Figueiró. Questionado sobre a possibilidade de outro reajuste ainda em 2025, ele esclareceu que o contrato prevê aumentos anuais em outubro, mas a data nunca foi cumprida. “Nunca houve reajuste duas vezes no mesmo ano. Queremos, nessa nova gestão, colocar as coisas em dia. Contudo, acredito que dificilmente haverá dois reajustes no mesmo ano. Isso pode ser solucionado por meio de equilíbrio econômico-financeiro ou outra medida similar”, afirmou. Consultada pela reportagem, a prefeitura informou que divulgará uma nota oficial após o encerramento do prazo para consenso sobre os novos valores. Receba as principais notícias do Estado pelo celular . Baixe aqui o aplicativo do Campo Grande News e siga nas redes sociais: Facebook , Instagram , TikTok e WhatsApp .