By Thiago Gabriel 
Parece que a S-GAME está surfando a onda do sucesso de Black Myth: Wukong, que, convenhamos, chegou chutando a porta e mostrando que os chineses estão no game para valer. Com mais de 20 milhões de cópias vendidas no primeiro mês e números de jogadores simultâneos no Steam que fariam até a Rockstar suar, Wukong não só virou um fenômeno, mas também abriu as portas para outros títulos AAA chineses, como o tão aguardado Phantom Blade Zero.
“AAA Gaming é o Novo Ovo de Ouro”?
De acordo com o consultor Daniel Camilo, o sucesso meteórico de Wukong acendeu uma luzinha nos olhos dos investidores chineses, que agora olham para o mercado de jogos AAA como um verdadeiro pote de ouro no final do arco-íris. E adivinha quem se deu bem com essa nova febre? Sim, o Phantom Blade Zero.
O jogo já estava em desenvolvimento avançado antes mesmo de Wukong sair, mas, pelo que dizem as fontes, a S-GAME conseguiu um “investimento substancial” após o lançamento do macacão lendário. Parece que o hype em torno de Wukong foi suficiente para convencer investidores de que apostar pesado em jogos AAA chineses é a nova fórmula mágica do sucesso.
Trailer Novo, Mesma Vibe: Hong Kong dos Anos 80
A S-GAME aproveitou o embalo para lançar mais um trailer de Phantom Blade Zero, mostrando combates frenéticos, lutas contra chefes e aquela pegada de filme de artes marciais de Hong Kong dos anos 80 e 90. Se isso soa como música para os seus ouvidos (ou como pancadas para os seus olhos), saiba que a equipe está tão comprometida com o realismo que já declarou ter entrado em uma “fase de águas profundas” no design de combate.
De acordo com Will Chen, chefe de publicação do jogo, essa fase exige ir além de referências óbvias. Eles estão misturando filosofias tradicionais das artes marciais chinesas com técnicas modernas de design de ação. Se isso não faz você sentir vontade de treinar Kung Fu, não sei o que faria.
Gráficos, PS5 Pro e o Ano da Cobra
Para quem acha que os gráficos ainda não são tudo, a S-GAME quer provar o contrário. O novo trailer chamado “Year of the Snake” traz melhorias significativas nos modelos, texturas e iluminação, prometendo padrões de qualidade realmente “next-gen”. Ah, e o jogo vai rodar liso no PS5 Pro, com suporte para visuais aprimorados.
Isso é bom? Claro que é. Isso justifica a demora para lançarem o jogo? Talvez. Afinal, quem é que não quer ver cada fio de cabelo do protagonista balançando ao vento enquanto ele desvia de shurikens em câmera lenta?
Wukong, o Pioneiro Inesperado
O que é mais interessante nessa história toda é como Black Myth: Wukong virou o garoto-propaganda de uma nova era para os jogos chineses. Antes, títulos AAA do país eram vistos com desconfiança, e agora eles estão competindo com os grandes. Wukong não só mostrou que dá para entregar um produto de altíssima qualidade, mas também que há um público sedento por essas histórias.
A pergunta agora é: Phantom Blade Zero vai conseguir repetir a fórmula ou será mais um daqueles títulos que vive na sombra do gigante que o antecedeu? Até agora, o jogo parece estar no caminho certo, mas só o tempo dirá se ele será lembrado como “o próximo passo” ou “o primo esforçado do Wukong”.
De Olho no Blade (e no Investimento)
Enquanto esperamos ansiosamente pelo lançamento, uma coisa é certa: Phantom Blade Zero está carregando não só a expectativa dos jogadores, mas também o peso das ambições de uma indústria inteira. Se vai ser tudo o que promete ou só mais uma desculpa para trailers bonitos, isso a gente descobre quando o jogo finalmente sair.
Por enquanto, só nos resta admirar a coragem (e os bolsos cheios de investidores) da S-GAME e esperar que ela entregue algo tão impactante quanto o legado que tenta seguir. Afinal, quem não quer mais um AAA chinês para esfregar na cara dos críticos e provar que o dragão realmente acordou?
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