Amigos e jogadores, meninos sonham em jogar pela Seleção Brasileira

Amigos, volantes e sonhadores, assim são Isaac da Silva, de 11 anos, e Gabriel Sávio, de 10 anos. Eles se conheceram há três anos quando jogavam na base do Chelsea de Campo Grande. Nascidos na Capital, são promessas do futebol que vão tentar a sorte fora de Mato Grosso do Sul em 2025.  Sávio tem 10 anos e vai para o 6º ano. Ele passou em um teste no Internacional-RS no mês de novembro e vai para Porto Alegre (RS) no próximo mês junto com a família. Já Isaac da Silva, de 11 anos, passou o ano de 2024 na Chapecoense e, com o encerramento da categoria de base do clube catarinense, foi dispensado. Agora, ele terá fará um teste no Cruzeiro em fevereiro.  Os dois tem um brinquedo preferido em comum, a bola de futebol. Após as entrevistas e conversas com os pais, ficaram brincando na quadra da Arena Condá, no Jardim Seminário. Competitivos, eles se entendem muito em campo e tem personalidades parecidas. Porém, quando se trata de ídolo no futebol, os dois divergem entre quem é melhor. Para Sávio, Cristiano Ronaldo (craque português). Para Isaac, Lionel Messi (campeão do mundo argentino).  Os sonhos também são muito parecidos, com idades semelhantes, os dois esperam se tornarem jogadores profissionais quando fizerem 18 anos. Além disso, é claro, fazer parte da Seleção Brasileira de futebol.  A história de Gabriel Sávio no futebol começou há cerca de cinco anos. O pai dele, o motorista João Paulo Guimarães, contou que tinha o desejo que o filho jogasse. “Nós fomos atrás de uma escolinha e ele começou a jogar no intermediário e depois no avançado. Ele joga como volante”. O pai contou que em novembro de 2024, o filho passou em uma ‘peneira’ na cidade de Porto Alegre. “Ele ficou uma semana lá no Inter em avaliação. Com as graças de Deus, foi aprovado. Em 13 de fevereiro, ele se apresenta”. Sobre o período de transição, o pai explica que sempre deixou o filho muito à vontade. O treinador Adriano Arce, que faz treinamentos de apoio e acompanhamentos com os meninos, até brincou que o talento veio da mãe, a auxiliar financeiro Gabrielle Guimarães. Jogando bola com o filho, deu para ver que ela tem talento. Quando estava na infância e adolescência, Gabrielle jogou futsal.  Gabrielle rendeu muitos elogios ao filho. “Ele sempre se deu bem com perda de jogos e levar o não na vida. Ele é um líder dentro de campo e uma pessoa muito tranquila fora dele”. Sobre o número 23, os pais destacaram que o filho sempre usou a numeração desde que começou no futebol. Também motorista, Luiz Gustavo Ramires, de 38 anos, é o pai de Isaac da Silva. O pai é corumbaense e o filho nasceu em Campo Grande. O menino já teve experiência fora de Mato Grosso do Sul e viveu uma decepção em 2024.  O pai conta que o filho começou no futebol bem novinho. “Ele começou no salão com 6 anos de idade. Quando ele completou 9 anos, foi para Curitiba (PR). Ficamos um tempo lá. Em 2024, recebeu um convite para a Chapecoense”. No final da temporada, após passar o ano em Santa Catarina, Isaac e o pai receberam a notícia da dispensa. Eles já estavam em Campo Grande de férias e não puderam nem se despedir da cidade. “Nos deram a notícia por uma videochamada de que a categoria de base estava cortada. Agora, para 2025, é tentar ir para o Cruzeiro”, descreveu Luiz. Isaac também tem uma forte personalidade e é muito competitivo conforme explicou o pai. Fora dele, é um menino calmo e muito alegre. No período que passou fora, Luiz Gustavo conta que a maior dificuldade foi a saudade de casa. “Mas ele nunca desistiu”.  Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .