Sem ir mais longe, a origem da palavra “barbitúrico” remonta ao 4 de dezembro de 1.863. Essa a data em que o ácido barbitúrico foi sintetizado pelo químico Adolf von Bayer. Esse era o dia de Santa Bárbara, daí o nome dessa droga. Mas essa é a historia fofinha, divulgada pela empresa. Há vozes que contam que uma Bárbara foi quem proporcionou a urina para realizar o experimento que deu como resultado o citado ácido. Essa Bárbara seria uma amante de von Bayer. Ela seria uma garçonete. Veronal vem de Verona. O primeiro sonífero que foi colocado nas prateleiras das farmácias foi o Veronal, no principio do século XX. Sua etimologia nos leva até a cidade de Verona, na Itália. A história é de um porre transcendental. Josef von Mering, seu descobridor, em uma viajem de trem, teria tomado todas para comemorar e acordado sem saber onde estava. Tinha descido em Verona. Shakespeare e o Veronal. Outra versão é bem mais comportada. Há quem diga que William Shakespeare e a sua tragédia “Romeu e Julieta”, onde os amantes de Verona vivem um amor proibido que, com o tempo, converteu-se em um arquétipo. Em uma das passagens do livro, Julieta toma uma substância sonífera para simular a morte. Assim, viria de Shakespeare a influência para que von Mering denominasse seu barbitúrico de “Veronal”.