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Apesar das chuvas no Chaco, Rota Bioceânica avança com obras em Mariscal

As chuvas intensas que atingem a região do Chaco nesta época do ano, após longa estiagem, não estão impedindo o avanço das obras da Rota Bioceânica. Está em andamento a pavimentação no lote 1, trecho de 55 km localizado a partir da rotatória para Mariscal Estigarribia, no departamento de Boquerón, no Paraguai. A obra vai beneficiar 60 mil pessoas na região, que é carente de infraestrutura.  As intervenções incluem construção de aterros, desenvolvimento de subleito com solo enriquecido com cimento e a implementação de uma sub-base tratada com cal e cimento. Além disso, são feitas a aplicação de primer asfáltico e o armazenamento de materiais de base granular cimentada. São etapas importantes para garantir a durabilidade e a segurança no asfalto da futura via internacional. O lote 01 é de responsabilidade do Consórcio Pacífico, formado pelas empresas EDB Construções e Vial Agro S.R.L.  As informações sobre o andamento da obra foram atualizadas ontem (25) pelo Ministério de Obras Públicas e Comunicação do Paraguai. Trecho total – O corredor terá 220 km partindo de Mariscal Estigarribia ao departamento de Pozo Hondo, também em Boquerón.  Ele terá total de 354 milhões de dólares, recurso do Fonplata (Financiamento do Banco de Desenvolvimento). “Este corredor é um elemento chave na estratégia de conectividade continental, projetada para integrar os oceanos Atlântico e Pacifico, fortalecendo simultaneamente a rede de infraestrutura nacional e posicionando o Paraguai como um ator relevante nas rotas comerciais regionais”, destacou o ministério. A Rota Bioceânica passa dentro do Paraguai por 580 km, desde Carmelo Peralta, Alto Paraguay, a Pozo Hondo. No caminho há cidades como Loma Plata, Filadelfia, Lolita, Newlland e Mariscal Estigarribia. A população total impactada é de cerca de 100 mil pessoas. A economia da região se baseia na produção leiteira. São 420 mil litros de leite produzidos por dia. É forte também a indústria da carne: há um frigorífico que abate 1,5 mil cabeças de bovinos por dia. Lavouras de algodão, soja e milho também existem por lá. A expectativa é exportar via Bioceânica para os portos chilenos de Mejillones, Antofagasta, Tocopilla e Iquique. Colaborou Toninho Ruiz. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .  

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By Thiago Gabriel

Sou um editor de notícias especializado em eventos políticos, econômicos e de jogos online.

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