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Palestrante diz estar sendo perseguida por mulher com dezenas de processos

A palestrante e psicanalista Karina Ribeiro, conhecida como Kaká, procurou a Polícia Civil neste sábado (22) para denunciar que vem sendo vítima de perseguição. O caso chama atenção porque a suspeita, Daniele Santana Gomes, de 31 anos, já foi denunciada por pelo menos outras dez pessoas. Uma consulta no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) identificou nove mulheres e um homem que registraram queixas contra ela. Pelo canal  Direto das Ruas , Kaká relatou que as perseguições começaram em janeiro deste ano. Daniele tem usado as redes sociais para tentar descredibilizar as palestras e workshops da psicanalista, chegando a afirmar que suas formações acadêmicas seriam falsas. “Ela faz de tudo para me descredibilizar e enfraquecer o movimento do Wollying, que trata do bullying entre mulheres. Todos os dias, manda mensagens para meus colegas e pessoas do meu convívio. Ela mapeia cada passo meu. Estou com medo e vim registrar boletim de ocorrência para pedir uma medida protetiva”, disse Kaká. Sobre o vídeo recente, a psicanalista explica que é formada em Direito, mas foi servidora do judiciário, por isso não tem registro da Ordem dos Advogados. Reincidente – A suspeita já acumula processos por injúria, difamação e perseguição. O primeiro caso surgiu anos atrás, quando ela era professora na Reme (Rede Municipal de Ensino) de Campo Grande e fez postagens nas redes sociais afirmando que “todo gordo é doente”. Desde então, já foram mais de dez denúncias na Justiça, a maioria feitas por mulheres. O único homem a denunciá-la tem ligação com uma das vítimas e também passou a ser alvo da perseguição. Entre os prejudicados estão geradores de conteúdo e profissionais do setor de empreendedorismo. Até o Senac foi citado em queixas. Há oito anos lidando com perseguições, a empresária Daniella Lemos, de 38 anos, chegou a mudar de cidade e conseguiu aplicar a Lei Maria da Penha em sua defesa. “Perdi muitos trabalhos e passei por momentos de paralisia. Meus filhos cresceram ouvindo sobre os ataques. Só eu já tive 28 processos contra ela, porque Daniele persegue quem está ao redor, faz ameaças sobre supostos problemas judiciais das pessoas e cria conspirações o tempo todo”, relata. Daniella afirma que a suspeita age de forma cruel. “O objetivo dela é apagar a identidade das pessoas. Acho que se vê como uma justiceira, mas o que faz é stalking.” A reportagem do Campo Grande News entrou em contato com Daniele Santana Gomes pelo número de telefone comercial.  Ela diz que não conhecimento dos boletins sobre pessoas relatando que estão sendo perseguidas. “Isso não é verdade; eu não persigo ninguém. Um pequeno grupo com quem tive problemas, cuja líder é uma “coach messiânica” que está sendo investigada pelo Ministério Público por estelionato de mais de R$ 700.000,00 (processo público) ficou irada porque fiz uma série de denúncias privadas sobre seus golpes, já que também fui vítima de suas mentiras”.  Ela ainda afirma que é totalmente contra stalking e cyberbullying, pois já foi vítima desta prática. “No entanto, ressalto que é preciso ter cuidado para que essa narrativa não seja usada como uma forma de proteção para golpistas silenciarem suas vítimas”. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

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By Thiago Gabriel

Sou um editor de notícias especializado em eventos políticos, econômicos e de jogos online.

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