A SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) fez 67 vítimas em Mato Grosso do Sul até 15 de março deste ano. O dado consta no último boletim de casos, divulgado ontem (20) pela SES (Secretaria Estadual de Saúde). O número inclui as perdas confirmadas desde 29 de dezembro do ano passado. De lá para cá, os dois períodos com mais óbitos foi de 29 de dezembro a 11 de janeiro e 9 a 15 de fevereiro. Pessoas com 80 anos ou mais foram a maioria das vítimas (29,85%). Depois, vem a faixa etária dos 70 aos 79 (19,4%). O terceiro maior quantitativo foi entre os 40 e 49 anos (16,42%). As vítimas do sexo feminino representam 45% do total, e 55% são do sexo masculino. Somente Campo Grande registrou 29 mortes. Ponta Porã teve 10 e Corumbá teve quatro. Os três concentram a maior parte delas. Causadores – Nem todos os microrganismos que causaram quadros graves ou mortes foram identificados nos 934 casos de SRAG confirmados até agora no Estado. O que mais aparece no boletim da SES é o rinovírus, presente em 38,1% da lista de agentes identificados. Em seguida, vem o SARS-CoV-2, que causa a covid-19. Ele foi responsável por 32,6% dos casos. O vírus sincicial respiratório está em terceiro. Ele foi encontrado em 7,8% das amostras de exames coletados. Outono – A nova estação que começou ontem (20) acaba favorecendo a transmissão dos vírus e outros agentes que causam as SRAGs. Além de se vacinar, cuidados para prevenir as doenças respiratórias são lavar sempre as mãos e usar máscaras em locais com aglomeração de pessoas. A vacina contra a influenza, que causa gripes, deve ser enviada às cidades pelo Ministério da Saúde ainda neste mês. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .