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Com roupa de 2 kg, folião saiu do RJ para pular Carnaval na Esplanada

Trajado dos pés à cabeça, Zapaneli Menon desfilou na Esplanada Ferroviária, no Cordão da Valu, com uma fantasia para lá de curiosa. Com roupa de bate-bola, que pesa até 2 kg, o carioca saiu do Rio de Janeiro, mas levou consigo a fantasia tradicional para prestigiar o Carnaval de rua campo-grandense. O vendedor de produtos de aviação tenta sobreviver ao calor da capital sul-mato-grossense por baixo da roupa pesada, mas não abandona a pose carnavalesca, que consiste em ter os pés levemente à frente do corpo, a sombrinha estendida e a cesta com pelúcias na altura do quadril. O figurino é todo decorado e feito inteiramente à mão, exceto a armação da sombrinha. Ele explica que o personagem tem raízes portuguesas, mas que houve adaptações nas mãos dos foliões do Rio de Janeiro. A tradição do bate-bola começou no início do século XX no Rio. O traje é inspirado nos pierrôs do Carnaval europeu e nos palhaços de circo. “Estou passando calor, o bate-bola é pesado, todo gliterado, leva o buá, que são esses pelos. Minha turma é a Mocidade Independente de Padre Miguel, da Zona Oeste do Rio. Eles mandaram para mim porque estou a trabalho em Sidrolândia. Estamos aí, prestigiando o Carnaval. Vou ficar até o final, apesar do calor. Se cansar, vou para o hotel. Tenho outra roupa separada, que é mais leve.” Segundo ele, essa é a terceira vez que comparece ao berço do Carnaval de Campo Grande. Para o bate-bola, o período é uma festa, onde cada detalhe da fantasia carrega uma história, e cada passo no desfile é um tributo à cultura popular. “Compensa muito estar vestido, já estamos acostumados. No final, a energia compensa”, conclui animado e pronto para mais uma noite de folia. A fantasia de bate-bola, também conhecida como clóvis, é uma tradição do Carnaval de rua do Rio de Janeiro, com destaque para as zonas Norte e Oeste. Os grupos desfilam com trajes vibrantes, máscaras que cobrem completamente o rosto e, geralmente, carregam bolas. Inicialmente, as fantasias eram simples, mas, com o tempo, tornaram-se mais elaboradas, com tecidos brilhantes, máscaras grandes e diversos enfeites. O nome “bate-bola” surgiu do costume de carregar bolas de borracha, que são quicadas no chão durante os desfiles. Acompanhe o  Lado B  no Instagram @ladobcgoficial , Facebook e  Twitter . Tem pauta para sugerir? Mande nas redes sociais ou no Direto das Ruas através do WhatsApp  (67) 99669-9563 (chame aqui) . Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News .

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By Thiago Gabriel

Sou um editor de notícias especializado em eventos políticos, econômicos e de jogos online.

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