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Militar que aparenta ser bravo e linha dura em áudios pró-golpe desmaiou quando a PF chegou na sua casa

Guilherme Marques de Almeida
Guilherme Marques de Almeida

Em áudios recentemente obtidos pela Polícia Federal, o tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida, então lotado no Comando de Operações Terrestres (COTER) do Exército, discute estratégias para promover um golpe de Estado no Brasil. As gravações revelam diálogos nos quais Almeida incentiva manifestantes a adotarem ações mais incisivas contra as instituições democráticas.

Em uma das gravações, Almeida afirma: “Não adianta protestar na frente do QG [Quartel-General] do Exército, tem que ir para o Congresso.” Ele sugere que as manifestações em frente aos quartéis seriam insuficientes e que os manifestantes deveriam direcionar seus protestos diretamente ao Congresso Nacional.

Em outro trecho, o tenente-coronel enfatiza a necessidade de ações mais contundentes: “Acho que o pessoal poderia fazer essa descida aí, né? E ir atravancando mesmo. Porque, pô, a massa humana chegando lá, não tem PM [Polícia Militar] que segure. Porra, vai atropelar a grade e vai invadir. Depois, não tira mais, né?” Nessa fala, Almeida incentiva a ocupação em massa das dependências do Congresso, sugerindo que a força do número de manifestantes seria suficiente para superar as barreiras de segurança.

Além disso, Almeida questiona a eficácia das manifestações pacíficas e sugere que as Forças Armadas poderiam intervir: “A gente não sai das quatro linhas. Vai ter uma hora que a gente vai ter que sair. Ou então eles vão continuar dominando a gente.” Essa declaração indica uma disposição para ultrapassar os limites constitucionais em prol de uma intervenção militar.

Militar desmaiou com chegada da PF

Este não é o primeiro episódio controverso envolvendo o tenente-coronel. Em fevereiro de 2024, o Pragmatismo mostrou que Almeida desmaiou ao receber a visita de agentes da Polícia Federal que cumpriram uma operação em sua residência. Após receber atendimento médico imediato, ele se recuperou e colaborou com as autoridades durante as buscas.

Marques Almeida era um dos cabeças do núcleo de atuação das milícias digitais para desacreditar o processo eleitoral e desestabilizar a democracia no Brasil. O objetivo final era manter Bolsonaro no poder, independentemente do resultado das urnas. A investigação da Polícia Federal cita que o tenente-coronel “fazia parte do planejamento e execução do golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito”.

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By Thiago Gabriel

Sou um editor de notícias especializado em eventos políticos, econômicos e de jogos online.

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