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Sem soluções imediatas, Sesau adota medidas improvisadas para odontologia

Ao que parece, nenhuma das medidas anunciadas pela Prefeitura de Campo Grande sobre a paralisação de procedimentos odontológicos, como cirurgias, tratamento de canal, restaurações, remoção de cáries, profilaxias e raspagens em 11 unidades de saúde da capital tem efeito imediato, e as soluções emergenciais adotadas dão ares de improvisadas.  Nsta sexta-feira (7) ocorreu uma reunião entre o Sindicato dos Odontologistas de Mato Grosso do Sul (Sioms) e representantes da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), incluindo a Coordenação da Rede de Assistência Odontológica, a Superintendência de Assistência à Saúde e o secretário adjunto de saúde, Aldecir Dutra de Araújo, além da assessoria jurídica, de compras e finanças. De acordo com o sindicato, os problemas são agravados pela falta de equipamentos e pela ausência de manutenção adequada. Um dos principais entraves relatados é a falha nos compressores, que inviabiliza mais de 90% dos procedimentos odontológicos. O presidente do Sioms, David Chadid, ressaltou a importância da celeridade na solução dos problemas. “São muitos problemas que vêm se acumulando ao longo dos anos e se intensificaram nos últimos meses, apesar de termos por diversas vezes alertado a Prefeitura. Após a visibilidade que a imprensa deu à questão, a administração municipal nos recebeu e se comprometeu a resolver. Vamos aguardar, porém cobrando celeridade, pois se trata da saúde da população e de condições adequadas para os profissionais”, alertou. A Sesau informou que, como medida paliativa, está encaminhando pacientes para unidades mais próximas e para os serviços de urgência e emergência. Também estão sendo realocados alguns profissionais para unidades que possuem cadeiras odontológicas em funcionamento. No entanto, o Sioms destacou que essa solução não é adequada e que as vagas não estão sendo devidamente repostas. A Prefeitura informou ainda que já há processos de compra em andamento para 180 cadeiras odontológicas, compressores, autoclaves, equipamentos de Raio-X e ultrassom, utilizando recursos de repasses federais e estaduais, além de portarias de investimentos. Contudo, os trâmites dependem da Secretaria de Compras e seguem prazos administrativos. Sobre os problemas específicos com os compressores, a Sesau alegou que o contrato de manutenção foi finalizado e que três unidades apresentam problemas elétricos que causam a queima frequente dos equipamentos. A Energisa já foi acionada para resolver a situação.  Além disso, a Prefeitura denunciou ocorrências de furtos de cabeçotes e motores de compressores. Para lidar com essa emergência, foi iniciado um processo corretivo emergencial, possivelmente na modalidade de “dispensa de licitação”, com previsão de solução em 30 dias. Paralelamente, um processo preventivo e corretivo maior está em andamento para atender a diversos equipamentos. Em relação à possibilidade de troca de parte da carga horária por produção para os especialistas dos Centros de Especialidades, a Prefeitura afirmou que estão ocorrendo reuniões mensais para desenvolver a proposta. O Sioms garantiu que continuará cobrando a participação dos profissionais no processo de negociação. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

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By Thiago Gabriel

Sou um editor de notícias especializado em eventos políticos, econômicos e de jogos online.

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