Embora com registro de alagamentos e outros transtornos causados pela chuva, janeiro foi um mês com precipitação escassa em relação ao que é esperado pelo mês, na maior parte de Mato Grosso do Sul. Segundo o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), apenas seis cidades atingiram ou superaram o nível normal. Elas são Cassilândia, Campo Grande (em uma estação meteorológica), Rio Verde de Mato Grosso, Sonora, Corumbá (apenas nas regiões de Nhumirim/Nhecolândia no Pantanal) e Maracaju. A primeira foi onde choveu mais – 371 mm de chuva acumulada no mês, o que representa 23% acima da média histórica. Outras 39 cidades ou regiões monitoradas pelo centro tiveram menos chuva que o esperado para o mês. Mal distribuídas – Campo Grande, que no ano passado só conseguiu superar índice normal de chuvas em abril, teve índice satisfatório apenas na região da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul): choveu 22% além do esperado para o mês por ali. Por outro lado, números da estação mais próxima ao aeroporto internacional mostram má distribuição de chuvas na Capital. Choveu -77% na região, segundo registro da estação da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). O mesmo aconteceu em Corumbá. O monitoramento do Cemtec mostra que a precipitação foi 44% acima do normal na região pantaneira, porém, em outra estação do município, a quantidade de chuva acumulada foi de -57%. Quente demais – Municípios de Mato Grosso do Sul, como Porto Murtinho e Aquidauana, ficaram dias consecutivos no ranking de calor do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) durante o mês. O registro mais alto foi de 42,1ºC em Porto Murtinho, no dia 17. A temperatura mais baixa foi de 13ºC em Amambai, no dia 5. Nesse tópico, Campo Grande também registrou um desvio destacado pelo Cemtec: a média de temperaturas máximas registradas ficaram 2,2ºC acima do normal, ficando em 32,9ºC na Capital. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .